Saiba onde fica São Fernando

quinta-feira, 5 de maio de 2011

São Fernando e as recentes chuvas.


Um dos motivos de maior alegria para os nordestinos, a chuva, veio e fez o Açude Público Municipal Juvenal Medeiros em São Fernando - RN sangrar. Isso ocorreu no dia 24 do mês passado e foi festejado por muitos moradores da cidade. A mesma festa que outros tantos nordestinos fizeram quando viram a mesma cena se repetir em suas respectivas cidades. Só que agora a chuva não parou e o que antes era felicidade tornou-se alerta para toda a região do Seridó (a mesma onde se encontra a cidade de São Fernando).

O Nordeste ficou conhecido em todo o Brasil como a região mais seca do país, principalmente quando se registra que em 1970 houve uma destas secas que durou 5 anos, depois veio a de 1981 que durou mais cinco anos, e também a de 1992/1993 que foi a maior pelo sofrimento e pelo descaso das autoridades.

Agora, o que se vê é "chuva pela manhã, chuva à tarde e chuva à noite" coutou-me o filho do Vice-Prefeito Joseildo Fernandes, o Jonatan Fernandes. Até o presente momento a cidade ainda não teve consequências trágicas, mas o alerta está em toda a região do Seridó "porque existem algumas barragens que estão em risco. Se elas se romperem o rio Seridó é próximo da cidade e tem um trecho do rio que está no no mesmo nível que a cidade" continua Jonatan.

O risco existe. Entretanto, com a mesma fé que o nordestino sempre teve, o povo de São Fernando aguarda o cessar da chuva. Rezamos para que a mesma continue apenas para o benefício dos moradores de São Fernando e também do Nordeste. Digo isso porque, como nordestino que sou, e sabendo de nossa história, o nordestino está "acostumado" com a seca. Enchente não faz parte de nossa história - ou melhor, não fazia. 

Texto: Arttur Espindula com a colaboração de Jonantan Fernandes.



terça-feira, 12 de abril de 2011

Estudantes que participaram do Projeto Rondon relatam experiências


Os 32 estudantes da UFPel que em janeiro estiveram participando do Projeto Rondon, nas operações CARAJÁS (Pará e Tocantins), ZABELÊ (Piauí) e SERIDÓ (Rio Grande do Norte) irão compartilhar esta experiência de vida com toda a comunidade acadêmica e pelotense, durante o II Seminário Rondon: Relato de experências, que se realizará nesta quinta-feira(14), às 17h, no Conservatório de Música.


O Rondon é um projeto de integração social que envolve a participação voluntária de estudantes universitários na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e ampliem o bem-estar da população. Busca aproximar esses estudantes da realidade do País, além de contribuir, também, para o desenvolvimento das comunidades assistidas. Sobretudo, é uma experiência que deseja conscientizar o universitário de seu compromisso social e ético de transformação das realidades injustas e desumanas.
As quatro equipes da UFPel que participaram da edição do Rondon janeiro de 2011, viveram experiências muito significativas a partir do trabalho que desenvolveram nas comunidades. As ações propostas pelas equipes da UFPel para as quatro operações, estiveram comprometidas de modo transdisciplinar com as áreas da educação, administração, saúde, meio ambiente, ética, direitos humanos, saneamento, artes, comunicação e políticas públicas, entre outras.


Confira:
Dia 14 de abril, quinta-feira.
17 horas.
Conservatório de Música - UFPel.
Rua Felix da Cunha, 651.
Entrada franca.

Fonte: Site UFPel
Seção: Notícias

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O que fica?

Após duas semanas de muito trabalho e calor já estamos de volta às nossas casas, reacostumando às nossas rotinas.

Um turbilhão de emoções que ninguém nunca imaginaria que iria sentir foram esses quinze dias. Quinze dias muito longos e cansativos e ao mesmo tempo, muito curtos com muita gratidão e saudade.

Foi tudo tão intenso e tão forte. E quando acabou, parecia ainda não ter acabado. A cabeça ficou em São Fernando e ainda vaga por lá. Dá um aperto no coração e uma vontade imensa de voltar quando vemos as fotos e vídeos ou lembramos-nos dos inúmeros momentos lá vividos.

O belo entrosamento entre equipes possibilitou um ótimo desempenho do trabalho por nós planejado. Tornamos-nos amigos e principalmente grandes companheiros de trabalho.

A relação entre rondonistas e são-fernandenses foi ótima. Fomos muito bem recebidos, com direito a apresentação da banda filarmônica e muuuuita chuva! A princípio, os olhares eram meio desconfiados, afinal, éramos estranhos na cidade. Com o tempo, muitos sorrisos, bons dias, boas tardes e boas noites, conseguimos conquistar alguma confiança dos moradores. Estes, por sua vez, logo logo conquistaram também nossa confiança e carinho, pelo jeito caloroso e simples de nos tratar.

Logo, São Fernando já era também nossa cidade... Tínhamos, e ainda temos, amigos em cada esquina que por lá andamos. Ah, e se andamos... Mas o que realmente ficou?

Agora sim dá para entender porque no site do Ministério da Defesa existe a explicação de que o Projeto Rondon na verdade não é para as cidades, mas sim para os universitários. Não é possível transformar uma cidade em duas semanas, só plantamos sementes na esperança de que um dia elas floresçam.

Nós, rondonistas, no entanto, em duas semanas nos transformamos, abrimos mais a cabeça, conhecemos novas pessoas e culturas e diferentes modos de pensar. Éramos estudantes que foram ensinar e acabamos aprendendo muito mais que ensinando. Voltamos como cidadãos e, sobretudo, seres humanos certos de que aprenderemos um pouco mais sobre a vida em São Fernando.

A saudade que sentimos agora é a maior prova de que toda a preparação e trabalho duro valeram a pena!

Os momentos vivenciados, as experiências compartilhadas e, acima de tudo, as amizades construídas no dia-a-dia fizeram desses poucos dias os mais especiais em nossas vidas. "A distância pode causar saudades, mas nunca o esquecimento!".

Nunca esqueceremos os maravilhosos 15 dias que estivemos em São Fernando!

Texto: Ana Carolina 
            Erika Kelmer 
            Leandro Seixas

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Rondonistas apostam em continuidade dos projetos iniciados em SE e RN

Brasília, 11/02/2011 – Uma semana após o encerramento das operações do Projeto Rondon em Sergipe e Rio Grande do Norte, estudantes e professores – de volta às instituições de ensino superior – continuam avaliando o trabalho realizado e apostando na continuidade dos projetos iniciados.

Eles participaram das operações Rio dos Siris e Seridó, realizadas durante duas semanas em 20 cidades de Sergipe e em outras 20 cidades do Rio Grande do Norte e suas opiniões ecoam a idéia, já manifestada por participantes de outras operações, de que os projetos realizados recebem o apoio decidido dos habitantes de cada município. As operações Rio dos Siris e Seridó, que reuniram 800 rondonistas, foram concluídas no último fim de semana (5/02 em Aracaju, e 06/02 em Natal).

Entre os projetos frequentemente citados como relevantes pelos próprios rondonistas (professores e alunos) figuram, entre dezenas de outras tarefas, a prevenção de doenças infecto-contagiosas, trabalho social com idosos e crianças, incentivo a pequenos empreendimentos e a aplicação de técnicas para a construção de fossas e cisternas.

A continuidade, porém, não depende só do Rondon, mas dos esforços dos próprios moradores das comunidades, lideranças locais e funcionários das prefeituras. A professora Rosalina Rodrigues, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, disse que, nos 15 dias em permaneceu em Sergipe, dedicou-se a trabalhar na prevenção de doenças e combate à droga na cidade de Brejo Grande, com 7.500 habitantes, a 124 km de Aracaju.

Em Brejo Grande, e também nos vilarejos de Brejão e Saramem, a equipe coordenada pela professora Rosalina constatou que a hipertensão atinge 71% da população. “A razão disso, explicou a professora, é a inexistência de verduras e legumes no cardápio alimentar da população”. Também contribui para esse quadro, segundo Rosalina, a ausência de acompanhamento médico da população, em decorrência da falta de profissionais de saúde e de instalações médicas adequadas.

Para enfrentar o desequilíbrio da dieta alimentar no município, a professora Rosalina elaborou um livro de receita, a ser distribuído na comunidade, com ingredientes da região. Ela disse esperar que os próprios funcionários da prefeitura disseminem o conhecimento contido neste livro, já que a mudança do padrão alimentar é pré-requisito para a redução do alto índice de colesterol na cidade.


Já a aluna Juliana de Abreu Gonçalves, do curso de nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina, atuou em dois projetos: o primeiro se destinou a incentivar que pequenos produtores de hortaliças e frutas das cidades sergipanas realizem negócios diretamente com os consumidores, sem intermediários. Juliana também participou de oficinas com o objetivo de estimular a produção de frutas cristalizadas na região. Houve ainda cursos para que pequenos produtores aprendessem a realizar a desidratação solar das frutas. Para isso, os agricultores não necessitam comprar nenhum equipamento caro: basta aplicar, segundo os ensinamentos transmitidos pelos alunos, uma tela de nylon e papel alumínio em um isopor, com o apoio de uma peça de vidro, esta última utilizada para aquecer e desidratar a fruta.

A professora de administração Marilisa Roco Oliveira, da Universidade Estadual de Ponta Grossa, que atuou em Santa Luzia do Itanhy, cidade de 10 mil habitantes situada a 75 km de Aracajú, organizou oficinas propondo a criação de rádio comunitária e um vídeo para difundir a cultura local.

Patrícia Michele da Luz, aluna de biologia, trabalhou também em Santa Luzia do Itanhy, com foco em reciclagem de papel e produção de baixo custo de hortaliças em canteiros mandala, formados em áreas de 10 metros, com plantação em círculos e não em linhas retas.

Cursos de teatro e dança foram as opções feitas pela professora Taís Ferreira, da Universidade Federal de Pelotas, com o objetivo de incentivar a cultura dos moradores da cidade de São Fernando, de 3400 habitantes, a 280 km de Natal.

A capacitação de professores e de integrantes de conselhos tutelares foi a forma escolhida pela aluna Camila Castro, do curso de turismo da Universidade Federal de Minas Gerais, para atuar na cidade de São Fernando.

Com o objetivo de incentivar pequenos empreendimentos na área de laticínios, a professora de biologia Valeska Martins da Silva, da Universidade de Cruz Alta (RS), iniciou projeto de manejo e higiene na produção de leite, queijo e iogurte em algumas áreas do interior do Rio Grande do Norte.

Texto: José Romildo
Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Defesa
Fones: 3312-4070/71
Publicação extraída do site do Ministério da Defesa

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Rondon realizou projetos em 80 municípios no início deste ano

Natal, 07/02/2011 – O Projeto Rondon encerrou, em solenidades realizadas em Aracaju (SE), sábado (05/02), e em Natal (RN), domingo (06/02), as operações Rio dos Siris e Seridó, ambas compreendendo a realização de projetos de desenvolvimento econômico, social e de cidadania em 20 municípios de Sergipe e outros 20 no Rio Grande do Norte. As atividades realizadas, segundo o coordenador-geral do Projeto Rondon, brigadeiro-do-ar Rogério Luiz Veríssimo Cruz, tem como objetivo “reduzir as desigualdades sociais do País”.

O número de professores e alunos, chamados de rondonistas, engajados nessas duas operações corresponde a 800. No entanto, se computados outros 800 rondonistas que atuaram nas operações Carajás (Pará e Tocantins) e Zabelê (Piauí), o total de estudantes e professores que já operaram este ano em ações de saúde, educação, gestão de projetos e meio ambiente chega a 1600 em 80 municípios.

O brigadeiro Veríssimo destacou que o Rondon teve sucesso na tarefa de atender às necessidades de diversas comunidades do interior do Brasil. Essas comunidades, segundo ele, encontraram no Rondon uma oportunidade de ampliar os conhecimentos sobre assuntos variados e relevantes para a realidade dos municípios atendidos, como o aperfeiçoamento de técnicas de higiene, prevenção de doenças infecto-contagiosas, manejo e reciclagem do lixo, treinamento de funcionários de prefeituras na elaboração de projetos, incentivo de pequenos empreendimentos e cuidados com crianças e idosos.

“Tivemos êxito em superar dois obstáculos fundamentais”, afirmou o brigadeiro Veríssimo, ao se referir primeiramente ao teste da estrutura operacional e de apoio logístico (este último realizado pelo Exército). O teste demonstrou que o Rondon está plenamente capacitado a acompanhar e cuidar de 1600 professores e alunos espalhados por cinco Estados.

O segundo desafio consistiu em buscar o entrosamento entre as 160 equipes de rondonistas que atuaram nas operações (cada equipe é formada por 8 alunos e 2 professores) e os representantes do poder municipal e lideranças. Conforme lembrou o brigadeiro Veríssimo, sem esse entendimento não é possível levar à frente os projetos do Rondon, já que um dos fundamentos do programa é enfrentar os desafios por meio da estreita cooperação entre rondonistas e autoridades municipais. “Esta parceria é importante porque permite que, uma vez concluída a operação, os conhecimentos deixados pelos rondonistas continuem sendo transmitidos às comunidades pelos multiplicadores locais”, disse o brigadeiro.

Para dar uma dimensão do trabalho empreendido pelo Rondon, o brigadeiro Veríssimo fez uma analogia do projeto com os versos iniciais de “Os Lusíadas”, de Luis de Camões. Diz o poema:

“Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram”.

Para o brigadeiro Veríssimo, a ilação entre o poema e o Rondon está implícita nos riscos e vicissitudes enfrentados por rondonistas nos 80 municípios visitados (“Em perigos e guerras esforçados”). Igualmente presente no poema, conforme lembrou o coordenador geral do Rondon, está a expressão “gente remota”, que pode ser aplicada às localidades visitadas pelos rondonistas, nos pontos mais distantes do País. Já a expressão “Novo Reino” pode ser comparada ao objetivo do Projeto em estabelecer um País socialmente mais equânime.

O Projeto Rondon tem o apoio do Comitê de Orientação e Supervisão (COS), formado pela Secretaria Geral da Presidência da República e oito Ministérios. Estiveram presentes nas cerimônias de encerramento das Operações Rio dos Siris e Seridó os seguintes integrantes do COS: Liliane Paulino Alves da Cruz, Ministério do Esporte; Ana Maria Pereira de Souza de Araújo Cunha Alves, Ministério da Saúde; e Joaquina Maria Vidal de Souza Nóbrega, Ministério da Educação;

Também participaram do encerramento, como convidados, o representante do Ministério das Relações Exteriores, Alisson Souza Gasparete, a da União Nacional dos Estudantes (UNE), Viviane Lima. A participação do Itamaraty tem como objetivo conhecer a metodologia do Projeto Rondon para uma possível aplicação da idéia nos países de língua portuguesa.

Sob a coordenação do Ministério da Defesa, o Projeto Rondon atua com a participação voluntária de estudantes universitários que desejam realizar projetos de desenvolvimento sustentável, abrangendo comunidades do interior do País. O objetivo das ações é levar os estudantes e professores a entender melhor a realidade brasileira e contribuir para a elevação do bem-estar da população.

Para que possam participar das operações, as instituições devem submeter à Coordenação do Rondon os projetos que pretendem realizar, tendo em vista as características de cada município.

Texto: José Romildo
Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Defesa
(61) 3312-4070/71
Publicação extraída do site do Ministério da Defesa

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Professores e estudantes da UFMG participantes do Projeto Rondon retornam hoje do Nordeste

rondon.JPG
Grupo do Projeto Rondon visita agricultores
Foto: Marcos Ernani Prezotto (UFPel)

Um grupo composto por oito alunos e dois professores da UFMG retorna hoje para Belo Horizonte, após mais de duas semanas participando do Projeto Rondon em São Fernando (RN). 


O grupo, com apoio da Pró-reitoria de Extensão, deixou a capital mineira no dia 22 de janeiro para se juntar à Operação Seridó, que abrangeu 16 municípios.


Entre as atividades desenvolvidas, foram oferecidas à comunidade de São Fernando aulas de informática, oficinas de incentivo ao uso de bibliotecas e produção de teatro e maquiagem, palestras sobre saúde bucal, saúde da mulher, combate à dengue e direitos humanos.

 Além disso, foi criado um cineclube para a cidade. Os estudantes da UFMG atuaram em conjunto com um grupo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

A equipe enviada pela UFMG foi composta pelas estudantes Ana Carolina Rocha e Jéssica Pinto da Silva (Cinema de Animação e Artes Digitais); Thiago Almeida e Camila Castro (Turismo); Rafael Marques e Érika Sacramento (Ciências Biológicas); Leandro Bicalho (Engenharia de Minas) e Leandro Ribeiro (Engenharia Mecânica).

O grupo é orientado pelos professores Rosilane Mota e Arttur Ricardo, ambos do Departamento de Fotografia, Teatro e Cinema, da Escola de Belas-Artes.

Projeto Rondon
O Projeto Rondon foi criado em 1967, extinto em 1989 e reativado em 2005. É realizado semestralmente pelo Ministério da Defesa, em parceria com diversas instituições públicas e privadas, e desenvolve trabalhos sociais nas regiões mais carentes do Brasil.

A primeira edição de 2011, que contou com as operações Seridó (RN), Carajás (PA), Zabelê (PI) e Rio dos Siris (SE), foi a primeira a contar com a participação da UFMG desde a reativação do projeto.

Texto extraído do site da UFMG

O nosso Portal de Notícias esteve na noite da última sexta-feira em São Fernando quando foi encerrada a programação do projeto Rondon. O desenvolvimento desse projeto aconteceu em vários municípios do Seridó e em São Fernando foi bastante aplaudido pela população.

Para o prefeito Genilson que deu total apoio ao projeto Rondon, esse foi um momento oportuno para que o povo de São Fernando pudesse conhecer outras culturas.

O Projeto Rondon é um projeto de integração social coordenado pelo Ministério da Defesa e conta com a colaboração da Secretaria de Educação do Ministério da Educação – MEC. O projeto envolve atividades voluntárias de universitários visando aproximá-los da realidade do país, além de contribuir para o desenvolvimento de comunidades carentes.

O projeto empenha-se em desenvolver a capacitação de organizações da sociedade civil na defesa dos direitos de cidadania e o desenvolvimento local e sustentável, bem como a capacitação de multiplicadores locais para atuarem em ações voltadas à administração pública com a elaboração de projetos que atendam à infra-estrutura municipal, em particular nas áreas de saneamento básico e de meio ambiente.

Desde sua criação, em 11 de julho de 1967, o projeto realizou várias ações de cidadania, bem-estar, gestão pública e desenvolvimento local e sustentável. Ao longo dos anos, houve um aumento da área de atuação e muitas comunidades foram beneficiadas com as ações dos diferentes projetos. Amazonas, Pará, Rondônia, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Norte e Paraná estão entre os estados beneficiados.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Apresentação e Encerramento das Atividades do Projeto Rondon em São Fernando RN


A equipe do Projeto Rondon realizou na noite de ontem dia 04.02.2011 na Quadra de Esportes Anaiuza Medeiros Maia, evento festivo de Encerramento das Atividades Desenvolvidas durante toda fase de ensino e aprendizagem que foi transmitida aos participantes das oficinas.

Na oportunidade foi realizadas apresentações de danças, fantoches, leitura, teatro e música, como também a entrega de certificados.

A equipe demonstrou sua satisfação, alegria e agradecimento a toda comunidade Sãofernandense pela recepção, estadia e carinho recebido do povo de São Fernando que tiveram para com eles, e em especial nas pessoas do Prefeito Genilson Maia, Patrocínia Medeiros diretora do Ginásio, Dinorá Duarte diretora da Creche e os alunos participantes.

Na fala do prefeito Genilson e da diretora Patrocínia, ambos reportaram-se sobre a importância do Projeto Rondon no município, como forma de transmissão de conhecimento e troca de cultura das diferentes regiões.

Postagem extraída do Blog do Junior de Pelega

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Oficina de Teatro

"Engrenagem"
"Jogo do espelho"
Jovens, pré-adolescentes e adultos de São Fernando estão participando já há uma semana da oficina de teatro. Nesta atividade estão sendo desenvolvidos, sempre através de jogos e improvisações teatrais, elementos como concentração, integração, colaboração, trabalho em grupo, criatividade, auto-conhecimento corporal, respeito ao outro, relação palco e platéia, etc.

A aula inicia com um aquecimento e com jogos de concentração. Depois parte-se para jogos e atividades em duplas ou trios, como se pode ver no “Jogo do espelho”, nas imagens acima.

Após a parte inicial, são propostas improvisações em grupos, nas quais os grupos a partir de um indutor ofertado pela professora (que pode ser um lugar, uma situação, um conflito ou diferentes personagens), deverão criar cenas com início, meio e fim, sempre prestando atenção nas orientações do uso do espaço, do corpo e da voz, para que estas aperfeiçoem-se a cada vez que são realizadas.

Assim, através da prática de jogos e improvisações, com o fazer e o assistir (como sempre repito: aprende-se teatro assistindo aos colegas tanto quanto quando somos nós os atores!) os alunos e alunas apropriam-se de elementos básicos da linguagem teatral que poderão carregar consigo para o resto de suas vidas, tanto na prática artística que desenvolverão como em suas experiências como espectadores.

A oficina de teatro é ministrada pela professora Taís com assessoria dos rondonistas Anelize e Patrezi.